quinta-feira, 17 de julho de 2008

Cosplay

Cosplay abreviação de "costume player" (Fantasia em inglês) é uma atividade que surgiu nos Estados Unidos da América em convenções de quadrinhos na decada de 70, quando fizeram uma promoção onde as pessoas com fantasias de Super-herois entrariam de graça. Com o passar do tempo foi se tornando uma tradição e um habito que se espalhou por todos os tipos de convenções envolvendo series ou personagens, principalmente as de "Jornada nas estrelas"Star Trek e "Guerra nas estrelas"Star Wars, aonde as pessoas fantasiadas se tornaram a principal atração com concursos de fantasia e interpretação de cenas dos filmes ou episodios revelando talentos de nivel profissional. Rapidamente se espalhou pelo mundo todo, chegando na Comiket, famosa convenção realizada há anos no Japão aonde o termo se popularizou e se espalhou especialmente em eventos e encontros de anime, mangá e videogames, respectivamente as animações e quadrinhos japoneses. Outros dizem que começou Caracteriza-se pelo DIY (Do it yourself - faça você mesmo): o futuro cosplayer (palavra utilizada para designar a pessoa que pratica o cosplay) providencia os materiais para a confecção (alguns mandam determinadas peças a artesãos ou costureiras, ou fazem seus cosplays inteiramente em "Cosplay Stores" - lojas especializadas em confecção de cosplays), prepara os materiais de referência, monta a apresentação (caso haja), enfim, trabalha a interpretação, o figurino e às vezes até o cenário. A palavra 'cosplay' é uma espécie de abreviação para "costume play" (costume = roupa / traje / fantasia e play = atuar). Ou seja, o cosplayer se caracteriza como um personagem de algum livro, mangá, jogo ou filme que queira homenagear; representa a personalidade deste; e em alguns eventos pode até mesmo competir com outros cosplayers em concursos, embora o grande barato e diversão sejam a exposição e o contato social gerado dentro do ambiente. UM dos principais objetivos deste Hobby é fazer amigos. É uma atividade da qual podem participar e divertir-se crianças, adolescentes e adultos de todas as idades, sexo e condição social. Alguns cosplayers chegam a gastar entre R$ 100,00 e R$ 1.000,00, às vezes mais, em roupas e acessórios, e levam a coisa a sério. Um hobby como outro qualquer, porém um hobby que permite a você tornar-se seu personagem favorito por um dia. Nas gerações Star Wars, equivaleria a se vestir como um Jedi ou um Cowboy de Faroeste. No início, os únicos cosplays eram de personagem de Star Wars (como os Stormtroopers); mas logo os animês e mangás foram tomando conta do público. Hoje, no Brasil, já se vêem cosplays de qualquer mídia, entre elas comics, filmes, livros e até personagens de internet.


Linalii - D. Gray Man (Cosplay)



Cosplay no Brasil

Em convenções de jornada nas estrelas e RPG no final da decada de 1980 já era possível encontrar fãs fantasiados de seus personagens favoritos. No entanto tal caracterização não era conhecida como "cosplay", já que o termo nessa época ainda começava a se difundir no Japão. Da mesma forma o ato de se fantasiar não era visto como um hobby por seus praticantes, manifestando-se nas convenções apenas como um elemento de expressão dos fãs. No final da década de 90, com a popularidade do animê Cavaleiros do Zodíaco, surgiram as primeiras convenções de animê e mangá no país, fazendo assim esse hobby ressurgir, agora com um nome e suas características próprias, como os concursos. No início as caracterizações eram quase em sua totalidade de personagens de animação, quadrinhos ou games japoneses, mas ao longo dos anos outras mídias foram incorporadas pelos fãs, como quadrinhos americanos, filmes ou livros, como por exemplo, Harry Potter ou Piratas do Caribe. Os sites Arquivo Cosplay Brasil e Cosplay Party Br foram alguns dos pioreiros a tratar do hobby no Brasil. Em 2002 ambos se uniram, formando o Cosplay Brasil, que reúne a maior comunidade de praticantes e simpatizantes do hobby, com mais de 4 mil membros. O Anime Friends, organizado pela Yamato Comunicações e Eventos é o maior concurso de cosplay do Brasil. Foram mais de 1.200 concorrentes inscritos em seis categorias em 2007. O segundo maior é o Anime Dreams com mais de 800 inscritos em um único evento (2007). A mesma Yamato Comunicações e Eventos organiza o maior concurso de cosplay individual do Brasil, o YCC - Yamato Cosplay Cup. Ele é único que agrega competidores de todas as regiões do país. São 26 competidores selecionados que disputam a competição nacional em julho, destes os três primeiros colocados participam de uma etapa uma internacional em janeiro, que logo em sua primeira edição em 2008 teve seletivas no México, Chile, Argentina e Paraguai. Nestas seletivas em outros países participaram mais de 200 cosplayers interessados em competir na final realizada no Brasil. Nas seletivas nacionais, realizadas em aproximadamente 20 eventos, foram mais de dois mil competidores. A campeã da edição brasileira de 2007 foi Andressa Miyazaki, seguida por Simone Setti e Thaís Jussim. A mesma Yamato organiza o Circuito Cosplay, mais tradicional competição de cosplay do país, que está atualmente em sua quarta edição. Em 2005 a vencedora foi Petra Leão, em 2006 Thaís Jussim e em 2007 Andressa Miyazaki. A Editora JBC organiza o WCS Brasil que reúne 15 duplas de todo o país para competir para saber qual a melhor do país que vai representar-nos na final que é realizada no Japão. Uma vaga é da dupla vencedora do ano anterior, treze são distribuídas por eventos parceiros e uma sai em uma repescagem. Em 2007 teve uma média de 4 ou 5 duplas inscritas por seletiva. Em 2006 os irmãos Mauricio e Mônica Somenzari venceram tanto a etapa brasileira, quanto a japonesa da competição. Em 2007 Marcelo Fernandes e Thaís Jussim venceram no Brasil. O site Otaku Riders organizou a cobertura completa da edição 2007, filmando e fotografando todas as duplas participantes, além de entrevistar os cantores convidados e a cosplayer convidada internacional, Francesca Dani.
Cosplay Em Portugal

A primeira vez que se ouviu a palavra cosplay em território português foi em 1997, quando alguns fãs da cultura japonesa decidiram caracterizar-se como as suas personagens preferidas de anime, manga e videojogos e como os seus ídolos de j-music. Enquanto isso, o cosplay dava já largos passos pelo mundo fora arrastando consigo uma legião de fãs na América, Ásia e Europa. Desde 1997 até aos dias de hoje, já muita coisa mudou. Os eventos de cosplay aumentaram. Já se realizam de norte a sul do país quando, em 1997, apenas se realizava em Lisboa e apenas uma vez por ano, e é visto por muitos pais como um hobby saudável e enriquecedor devido ao facto de os cosplayers terem que criar os seus próprios fatos realizando, muitas vezes, verdadeiros actos de engenho e criatividade. O cosplay é visto pelos pais também como uma alternativa a outras formas de entretenimento dos filhos, como o computador e a televisão. Alguns críticos, no entanto, discordam da existência de benefícios do cosplay e afirmam que é uma perda de tempo e dinheiro, sendo que muitos consideram o cosplay "uma coisa de crianças". Por seu lado, os defensores do cosplay afirmam que este é hoje em dia mais do que um hobby, considerando o cosplay uma forma de arte através da qual os cosplayers podem expressar o seu afecto por determinados tipos de personagens, vestindo-se e agindo como elas por um dia. Argumentam ainda que o cosplay permite conhecer pessoas novas e criam novas amizades, considerando-o também como uma boa forma de os mais tímidos tornarem-se mais sociáveis, extrovertidos e confiantes em si mesmos. Tanto adultos como crianças podem participar porque não há limite de idades, ou seja, se pais e filhos fizerem cosplay podem entre ajudar-se, fortalecendo o laço existente entre ambos e estimulando a criatividade porque têm que pensar sobre como irão fazer aquele tipo de roupa ou acessório mais rebuscado, que ninguém ousa fazer. Mas acima de tudo, o que dizem ser mais importante é a diversão, tanto na manufactura dos fatos como no seu uso, considerando-a a razão principal por se ver, cada vez mais, o grupo de cosplayers portugueses a aumentar de evento para evento. Não só os pais se estão a aperceber das coisas boas que advêm de se fazer cosplay, incentivando os seus filhos a participar, como também outros menos jovens decidem juntar-se ao grupo devido a comentários que ouvem através dos seus colegas, amigos e até mesmo vizinhos. Alguns decidem primeiro acompanhar os seus amigos para verem como funcionam as coisas, para saber se gostam, se não gostam. Outros vão por iniciativa própria e até mesmo por curiosidade. Mas, no final, muitos são os que dizem entusiasmados que irão participar no próximo evento de cosplay. Alguns reclamam a criação de uma associação/comunidade para os cosplayers onde se abordem temas como a localização dos eventos e os transportes; dúvidas, esclarecimentos e sugestões sobre os fatos que estão ou vão fazer, assim como o material (qualidade, preço, locais onde se encontram à venda), a criação de formas de irem todos juntos, dependendo da área onde moram e ainda coordenação de pedidos de apoio ás câmaras municipais; meets e outros temas.




Gaara - Naruto (Fase Shippuuden)


Toscosplay e Cospobre


Toscosplay é a arte de fazer cosplay tosco, cosplays engraçados cujos donos tiveram a intenção de fazê-los engraçados. Cospobre é a arte de fazer cosplay, do mesmo modo que o toscosplay: engraçado, porém, com baixos custos. As palavras são junção de duas outras: a portuguesa "tosco" e a inglesa "cosplay" e Cosplay + pobre, resultando daí novas classificações para o segmento das fantasias baseadas em desenho japonês. Nesse segmento, o acabamento da fantasia não é o mais importante, mas sim a intenção, a originalidade, a irreverência. As fantasias podem ser feitas com materiais pouco nobres, como papelão e celofane ou bons materiais mas com personagens impensados como os cubinhos dos jogos de tetris. Assim como o carnaval, com seus arlequins e colombinas, o ato de fazer cosplay, e também toscosplay, é um fenômeno sociológico com uma nova roupagem, adaptado aos dias modernos, a era tecnológica, mas que ainda assim relembra velhos hábitos do ser humano, como as festas populares, mas como já citado, acompanhando o contexto em que o homem vive. O termo ficou famoso graças a um fotolog de mesmo nome que data de Janeiro de 2004 e ainda continua em atividade. A partir daí, tornou-se referência para os apreciadores de cosplay mal acabados mas, por sua própria natureza, extremamente bem-humorados. Existe também um fotolog de referência para os cospobres, onde, neste caso, o enfoque é o humor, muitas vezes deixando as imagens de lado e focando mais nos comentarios do autor (dono do fotolog).






Cosplays "Caça-níqueis" vs Cosplays "Pró-diversão"



O termo (caça-níqueis) existe em alguns grupos de fãs de cosplays (pró-diversão) que desaprovam as atitudes de cosplayers que, ao invés de fezar pela diversão, que é o intuito primordial do cosplay, adquirem um alto espírito competitivo, que os levam a gastar altas somas com os trajes e acessórios.
Entretanto há quem diga que a competição faz parte, e o perfeccionismo é a chave para ser considerado um bom cosplay. Daí surgem conflitos como: "Cosplay: Diversão ou Competição? É notável o fato da Yamato Corp. ser uma grande incentivadora do tal Cosplay caça-níquel, uma vez que os próprios eventos realizados por tal empresa já há muitos anos abandonam a diversão, variedade, originalidade e prezam pelo maior acumulo de dinheiro que eventos e convenções do tipo podem gerar.



Teatro Cosplay



Essa modalidade de cosplay foi criada pela empresa Yamato Comunicações e Eventos para o evento Anime Friends 2003 é, de maneira prática, o que o nome sugere: Uma apresentação teatral envolvendo cosplayers. Existem grupos espalhados por todo o Brasil que se dedicam exclusivamente em promover espetáculos de Teatro Cosplay com a mera finalidade de entretenimento.



Cosplays do Bleach

domingo, 22 de junho de 2008

Visual Kei

Visual kei (visual kei/bijuaru kei, "linhagem visual" ou "estilo visual"), ou visual rock, é um movimento musical que surgiu no Japão na década de 1980.
Consiste na mistura de diversas vertentes musicais como rock, metal e até música clássica. Uma das peculiaridades desse movimento é a ênfase no visual de seus artistas, muitas vezes extravagante, outras vezes mais leve, mas quase sempre misturada com a androginia, e shows chamativos. No visual kei a música anda sempre ao lado da imagem e vice-versa.
Cada membro de uma banda Visual Kei expressa seus sentimentos ou fantasias compostas pela música através de cabelos pintados e penteados de forma extravagante, roupas, maquiagens, acessórios, encenações trágicas/dramáticas, recorrendo muitas vezes ao simbolismo para ter uma idéia do que eles queriam representar. Essa extravagância na maneira de se vestir também é uma representação do conceito ONI, comumente traduzido como demônio, sem que seja exatamente bem ou mau. Algumas bandas criam histórias e os membros representam personagens (como a banda Psycho lê Cemú).





Embora a orientação sexual dos músicos não tenha influência nenhuma no Visual Kei, muitos pensam que são homossexuais devido ao estilo, uma vez que os ONIs são andrógenos.
No que se refere à sexualidade, "somos todos sombras abstratas sem forma, não há diferença entre homem e mulher". Os homens mostram seu lado mais feminino e as mulheres se livram de sua sexualidade, voltando à infância. O visual kei assume a ambiguidade sexual como meta, assim que os Visual Kei costumam ser bissexuais, homossexuais e heterosexuais liberais.



OBS: A banda Psycho lê Cemú acabou em 2006.


The GazettE







Aoi





Reita





Ruki


Kai






Uruha





Quer saber nais sobre o visual Kei ?
http://www.visualkei.com/

sábado, 21 de junho de 2008

J-POP

Pop Japonês, Japanese Pop ou J-pop ou ainda música japonesa é um gênero musical japonês. Na verdade, nada mais é do que o estilo musical conhecido como Pop. Mais especificamente no Japão, esse termo é usado para um tipo de música voltado principalmente para o público jovem. Anteriormente era chamado apenas de Pop, o termo J-pop foi cunhado no fim dos anos 90 com a popularizacao da internet.
Uma de suas peculiaridades está nos instrumentos musicais utilizados, pois utiliza instrumentos modernos, como bateria e guitarra, diferentemente do estilo Enka, em que são usados instrumentos tradicionais japoneses (ou mesmo ocidentais).
Outra peculiaridade é o uso de uma linguagem simples, diferente da usada no estilo Enka, mais formal. O Pop japonês sempre procurou acompanhar as transformacoes no mundo musical à sua maneira, como Yujiro Ishihara e Yuzo Kayama explorando a veia romântica de Presley e The Tigers que, junto com outras bandas da chamada época dos "Group Sounds", exploravam o estilo inicial dos Beatles. Até mesmo na Era Disco, o Pop japonês tinha um represetante: a dupla Pink Lady.
Apesar disso, todos evitavam imitar seus ídolos da época. Mesmo quando tentaram cantar as primeiras palavras em inglês em suas composicoes, na decada de 60, sempre buscaram ser originais. É essa originalidade que atrai muitos ocidentais para o mundo do Pop japonês, uma vez que seus artistas fazem um som bem diferenciado e, com certeza, priorizando muito mais a criatividade, mesmo com a crescente ocidentalizacao no meio.
Como exemplo, podemos citar a banda Garnet Crow,

que usa os seguintes instrumentos: duas guitarras, um violão, um baixo, uma bateria, dois teclados, uma sanfona, um pandeiro e dois sintetizadores Casio (um com som de piano e outro para sons variados). Isso sem contar, é claro, com a voz da vocalista e de três cantoras de apoio.
Já o The Boom, banda vinda das ruas de Harajuku, o bairro mais "alegre" do Japão, iniciou a carreira com um som rock/pop/polka não muito diferente das suas companheiras de rua, mas hoje já tem um som que explora outras influências, seja da Ásia seja de lugares distantes e pobres, como o Brasil, Molvanîa e Yuguslávia.
Sons tradicionais como Taiko, muito característico do Olodum, também são encontrados na maioria das músicas produzidas pelas bandas de J-pop. O contraste entre o novo e o velho também é adaptado, ou seja, embora utilizem instrumentos tradicionais, geralmente encontrados em outros estilos musicais, não fazem apenas um remix, mas sim uma nova utilizacao. Não se trata apenas de introduzir uma faixa durante a gravacao com um som extra, mas também de adaptar o som daquele instrumento a um novo ritmo. É uma releitura de instrumentos clássicos, com outras utilizacoes. Bandas como Shang Shang Typhoon e Araketu são bons exemplos da vertente mais world music do J-pop, mas nada impede que cantores ou grupos que não pertençam a essa vertente explorem esses ritmos.
Em contraponto, existe uma preocupacao muito grande no que se refere à indumentária desses "personagens". Suas roupas são muito bem produzidas, sempre com marcas pessoais, e a busca pela inovacao e pelo apelo visual também servem como parâmetro de diferenciacao heterossexual para o homossexual, que compõe a grande maioria da tribo J-Rocker. Podemos ver algumas dessas características no Pop ocidental nas famosas boy bands, ou seja, bandas geralmente formadas por quatro ou cinco integrantes, onde todos cantam e dançam, dispensando completamente a figura dos músicos.
Japanese rock não é só uma forma de música, mas um nicho musical que abriga vários estilos. Frequentemente abreviada para "J-Rock" ou "jrock" da mesma forma que o "J-Pop" ou "jpop" é usado como abreviatura de Japanese Pop. J-Rock é, obviamente, uma das formas mais populares de música no Japão. E é também a maneira como os países ocidentais se referem ao cenário rock japonês, levando em conta que cada um de seus gêneros contém detalhes agregados pelo país.

Origem

O J-Rock teve (e ainda tem) grande impôrtancia social no Japão tanto pela pluralidade de estilos que abriga quanto pelo papel transformador que desempenhou, rompendo com convencoes e com a desindividualizacao que caracterizaram o Japão depois da Segunda Guerra Mundial. Pode-se dizer que a diferença entre o J-Rock (forma abreviada) e o rock ocidental se dá através das misturas encontradas nos repertórios de cada banda, sendo muitas vezes impossível classificar uma banda em um só estilo levando em conta a constante mudança sonora de seus trabalhos. Deve se levar em conta tambem que a linha que separa o rock do pop e muito tênua no cenario musical japonês.

Estilo

Dentro do cenário J-Rock encontramos uma vertente muito interessante para uns e considerada ridícula para outros, mas ainda pouco conhecida no ocidente, chamada Visual Kei, um movimento musical que mistura vários estilos musicais, no qual as bandas abusam de roupas e maquiagens elaboradas e perfomances extravagantes, e cuja ideologia inicialmente os levava a tentar mudar a a visão da sociedade. Daí vem o lema da banda X Japan: "Psicodelic violence, crime of visual shock".

Brasil

No Brasil, pricipalmente entre os jovens, há uma errônea tendência de se classificar como J-Rock apenas as bandas Visual Kei ou originarias do movimento. O correto, seria que o termo "J-Rock" englobe tudo aquilo que pode-se chamar de rock japonês, independentemente de serem ou não do gênero Visual Kei. Para muitos apreciadores o estilo e a maioria dos descendentes de japoneses "J-rock" já é bem conhecido. Atualmente, com a maior divulgacao dos animes e suas músicas de abertura tornou-se cada vez mais comum aparecer novas bandas, permitindo aos ocidentais apreciarem o estilo. Com tal expanssão do mercado ocidental bandas e cantores começam a descobrir os fãs do Brasil, com ajuda de empresas como "Yamato", com seu logo "YES" -Yamato Music Station-, fãs brasileiros tiveram a oportunidade de ver ao vivo a banda "Charlotte" e em breve um dos mais conhecidos do estilo "Miyavi" virá fazer 2 shows em su turnê mundial. A empresa que hoje é muito conhecida por seus eventos relacionados a cultura nipônica diz trazer outras bandas conhecidas dos fãs em breve, um estimulo a mais para celebrar o centenário da imigracao no Brasil.

Bandas


  • Asian Kung-Fu Generation


  • Antic Cafe
  • BBQ Chickens
  • BOOWY
  • Buck Tick


  • UVERworld

  • D'espairsRay
  • discord
  • Due'le Quart
  • Fuck The Heroes
  • Glay
  • GO GO 7188
  • Jinn


  • Cool Joke

  • Kagrra
  • KuRt
  • L'Arc~en~Ciel
  • Last Alliance

  • Maximum The Hormone

  • LOUDNESS
  • Luna Sea
  • Malice Mizer
  • Miyavi



  • Nightmare

  • Puffy
  • Siam Shade
  • Samurai River
  • Seikima II

  • Orange Range
  • Shaka Labbits
  • The Blue Hearts



  • The Gazette

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Yaoi

É um gênero de publicação que tem o foco em relações homossexuais entre dois homens e tem geralmente o público feminino como alvo. O termo se originou no Japão e inclui mangá, anime, novelas e dojinshis. No Japão esse gênero é chamado de "Boy's Love", ou simplismente "BL", e "yaoi" é mais usado por fãs do ocidente. O yaoi se expandiu para além do Japão; materiais podem ser encontrados nos Estados Unidos, assim como em nações ocidentais e orientais ao redor do mundo.

Significado

As letras em inglês formam o acrônimo da frase (yama nashi, ochi nashi, imi nashi), que é traduzido para o inglês como "Sem clímax, sem resolução, sem significado", ou como a frase de efeito "Sem pico, sem ponto, sem problema.", apesar do termo não ser usado dessa maneira. O termo parece ter sido originalmente usado no Japão por acaso por volta de 1970 para descrever dōjinshis que continham uma paródia bizarra e brincalhona. Apesar disso, o termo acabou por se tornar referente apenas ao material de relações homossexuais explícitas entre dois homens. Yaoi não é um termo comum na cultura japonesa; é específica para a subcultura otaku.

Uso

Yaoi, fora do japão, é um termo utilizado para todos os mangás que contém relações homossexuais feitos para mulheres no Japão, assim como os mangás que contém relações homossexuais feitos no ocidente. O nome atual do gênero no Japão é chamado 'BL' ou 'Boy's Love', que é uma extensão do Shoujo e das categorias para mulheres, porém é considerado uma categoria diferente. Como o 'Yaoi' é considerado nos Estados Unidos, 'Boy's Love' é usado no Japão para incluir: Obras comerciais e amadoras com ou sem a presença de sexo, dōjinshis com adolescentes e menores homens com a presença ou não de sexo, trabalhos em vários tipos de mídia - mangá, anime, novelas, games, CDs de drama com conteúdo homossexual entre homens, e personagens homens de todas as idades em relacionamentos homossexuais. Termos como yaoi, shōnen-ai, tanbi, June, e original June, são todos referidos no Japão como Boy's Love. Porém, não inclui publicações diversas gay.
Apesar do yaoi ser às vezes usado para se referir a qualquer conteúdo homossexual entre homens em filme e mídia impressa, em geral obras criadas por mulheres, é geralmente considerado um uso errado do termo. Artistas japonesas profissionais, como Kazuma Kodaka, são cuidadosas ao distinguir seus trabalhos como "yaoi", ao invés de "gay", quando os descreve para os leitores falantes do inglês.
Apesar do gênero ser vendido por e para mulheres e garotas, homens gays e bisexuais ocidentais também agem como leitores e criadores de obras relacionadas de Fanart e Fanfiction. Não é correto afirmar que todos os homens gays são fãs do gênero, já que algumas nuances são deixadas de lado pelo estilo artístico feminino ou pela descrição irrealista da vida de um homem gay, e ao invés disso, procuram mangás gays, escrito para ou por homens gays.

Uke e Seme

Os dois participantes em uma relação yaoi são geralmente referidos como Seme (Ativo) e Uke (Passivo). Apesar desses termos terem se originado nas artes marciais, São usadas com contexto sexual faz séculos e não carregam nenhuma conotação degradativa. Seme é derivado do verbo japonês semeru (Atacar) e uke do verbo ukeru (Receber). Assim como homens gays em português são referidos como "Ativo" e "Passivo", seme e uke são uma analogia mais próxima para "lançador" e "pegador".
O seme é geralmente descrito na cultura anime e mangá com o estereótipo de um homem fisicamente forte, decidido e/ou protetor. O seme geralmente tem traços característicos, como um queixo forte, cabelo curto, olhos pequenos e um estereótipo mais masculino do que o uke. O seme usualmente persuade o uke. O uke usualmente é mais baixo, delicado, tem características mais novas e/ou infantis com olhos grandes. Ele é geralmente menos experiente em romance ou sexo e isso faz com que a sua interação com o seme seja sua primeira experiência homossexual. A linha do tempo na qual um uke resiste em fazer sexo anal com um seme é considerado similar a resistência do leitor em ter sua primeira relação sexual enquanto ainda é virgem.
Apesar desses estereótipos serem comuns, nem todos os trabalhos aderem a eles. Por exemplo, algumas dos trabalhos publicadas por Be X Boy mostra histórias com temas como um seme mais novo ou "reversíveis" (Inversão dos papéis). A "regra da altura", regra na qual o personagem mais alto é o seme, é também quebrada algumas vezes.
Alguns escritores(as), tanto japoneses(as) quanto ocidentais, especialmente em BL/shōnen-ai/yaoi, se questionam até quando os papéis do seme e do uke são uma parte essencial do yaoi como um gênero, e se estão movendo-se para longe ou totalmente abandonando os tradicionais papéis seme/uke. Isso é mais comum em fanfics yaoi para séries de anime ou mangá que estréia personagens que não se encaixam nos papéis de seme e uke. Escrever um papel tradicional de seme ou uke para eles é geralmente visto como "fora do personagem", ou seja, não se encaixariam na visão atual que se têm dos mesmos na história.

Yaoi vs. Boy's Love

Ao contrário ao que acredita muitos fãs, "yaoi" não é o nome primário desse gênero no Japão. Originalmente muitos desses materiais eram chamados "june", um nome derivado de uma publicação de mesmo nome que publicava romances homossexuais entre homens, histórias escritas que trabalhavam com a beleza usando particularmente linguagem suave e simples com expressões grandiloqüentes. Eventualmente "june" foi trocado por "BL" ou "Boy's Love", o qual permaneceu como o nome mais comum.
Fãs no Japão começam atualmente a escrever "yaoi" como um nome para o gênero Boy's Love, usualmente na forma 801. "801" é derivada das mensagens de texto de telefones celulares, onde a tecla 8 abriga o kana (ya), 0 abriga o "o," e 1 abriga "i.". Por exemplo, em um mangá da internet chamado Tonari no 801-chan, é abordada a história de um garoto que quer namorar uma garota que é fã do gênero BL.
Yaoi vs. Shonen-ai
Yaoi e shōnen-ai são termos que são às vezes usados por fãs ocidentais para descrever o conteúdo de um título dentro de um gênero. Aqui yaoi é usado para descrever títulos que contém cenas de sexo e outros temas sexualmente explícitos. Em contraparte, shōnen-ai é usado para descrever títulos que focam mais no romance e não inclui conteúdo sexual explícito. Essa definição de yaoi às vezes conflita com o uso da palavra para descrever o gênero como um todo e é um objeto freqüente de debates. Há também uma segunda definição, comumente usada por escritores de fanfics, que aplica yaoi para histórias com romance sem presença de conteúdo sexual explícito, e lemon para histórias com conteúdo sexualmente explícito.
Enquanto shōnen-ai literalmente significa "amor entre garotos" (Boy's Love), os dois termos não são sinônimos. No Japão, shōnen-ai é usado para se referir a um agora obsoleto subgênero do shoujo que conta histórias de garotos pré-adolescentes que pendem do platônico para o romântico. O termo era originalmente e é atualmente usado para descrever pedofilia. Boy's Love, por outro lado, é usado como um nome do gênero e se refere à todos os títulos com presença de conteúdo sexual ou a idade dos personagens na história.

Dojinshis

Dojinshis costumam estrear pares homens homossexuais de obras não românticas de mangá e anime. Muito desse material deriva de obras shōnens e seinen direcionadas para o público masculino, que são persuadidas pelos fãs para implicar atração homossexual. Apesar disso, fãs podem criar pares masculinos homossexuais de qualquer obra publicada de mangá e anime. Pares "quebrados" e crossovers às vezes estream pares românticos impossíveis ou improváveis.
Apesar de focados em dōjinshis baseados em mangás em particular, qualquer personagem masculino pode se tornar o assunto de um dōjinshi yaoi, como personagens que não fazem partes de títulos de séries de mangás, como Harry Potter e Piratas do Caribe. Séries de video games também costumam ser um alvo, incluindo séries como Kingdom Hearts e Final Fantasy
Muitos dōjinshis são criados por amadores que costumam trabalhar em "círculos"; por exemplo, o grupo CLAMP começou como um círculo amador de dōjinshi. Porém, alguns artistas profissionais, como Kazumi Kodaka e Maki Murakami, também criam dōjinshis.
Alguns autores criam subuniversos separados nas suas histórias e dōjinshis. Em alguns casos, esses subuniversos, chamados "AUs" ou "Alternate Universes", ganham suas próprias versões de fãs que podem ser mais populares que as séries originais.

Publicação

Trabalhos Yaoi e BL são vendidos para países falantes do inglês por companhias que os traduzem e os imprimem em inglês; companhias como Digital Manga Publishing com suas produtoras 801 Media e June, assim como Dramaqueen, Kitty Media e Tokyo Pop sob sua produtora BLU.
No Brasil, atualmente a editora JBC está publicando Gravitation, um famoso shōnen-ai de Maki Murakami.

Produtoras japonesas de Yaoi
  • Aqua Comics
  • CL DX
  • B's Anima Seires
  • Bamboo Comics
  • Be X Boy Comics
  • Boys L
  • Chara Comics
  • Chocolat Comics
  • Dear + Comics
  • Diamond Comics
  • Drap Comics
  • Enrous Comics
  • Gush Comics
  • Gust Comics
  • Hanaoto Comics
  • Hanawaru Comics
  • June Comics
  • Kousai Comics
  • Marble Comics
  • Misshi Comics
  • OAK Comix
  • Paper Moon Comics
  • Pias Series
  • Racish Comics
  • Sanwa Comics
  • SBK C (Shobukan Comics)
  • Scholar LC Rutile Series
  • Shubeiru Comics
  • Shy Comics
  • SUPER BBC
  • Zero Comics
  • Shota Comics
  • Yaoi Hentai Comics

Animes & Cosplay (Yaoi)



Gravitation - Shuichi & Yuki


Loveless - Ritsuka & Soubi





X - 1999 - Fuma & Kumoi
(X nãO é Yaoi mais tem um caso no anime)


Sakura Card Capture - Toya & Yukito

(Sakura Card Capture nãO é Yaoi mais tem um caso no anime)





Death Note - L & Raito, Misa (Cosplay)



Naruto - Sasuke & Sakuke (Cosplay)


Gakuen Heaven - Naruse & Keita.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

ANIME ANIME ou ANIME

(Anime? por vezes escrito Animé ou Animê) é o nome dado à animacao japonesa. A palavra Anime tem significados diferentes para os japoneses e para os ocidentais. Para os japoneses, anime é tudo o que seja desenho animado, seja ele estrangeiro ou nacional. Para os ocidentais, anime é todo o desenho animado que venha do Japão.
Na Língua portuguesa existem duas variantes para esta palavra: anime ou animê.
A palavra anime não precisa ser lida como oxítona. Na língua japonesa não existe diferenciacao entre paroxítonas e oxítonas, causando uma dificuldade na traducao para o português. Crê-se que, etimologicamente, é a transcricao japonesa da palavra inglesa animation (derivada por apócope E a parte final da palavra é eliminada, como acontece com muitas palavras japonesas de origem estrangeira). Alguns autores defendem uma origem francesa E de animé (animado). A maioria dos japoneses não aceita esta teoria.
A pronuncia mais usada, e que os próprios japoneses usam, é A-ni-mêi. Uma contraccao da apropriacao pela língua japonesa da palavra inglesa Animation.

História

Com a ocupacao dos Estados Unidos no fim da Segunda Guerra Mundial, muitos artistas japoneses tiveram contato com a cultura ocidental e, influenciados pela cultura pop dos Estados Unidos, desenhistas em início de carreira começaram a conhecer os quadrinhos e desenhos animados na sua forma moderna. Havia negociantes que contrabandeavam rolos de filmes americanos, desenhos da Disney e outros.
Entre os principais artistas que se envolveram com a tal arte, estavam Osamu Tezuka, Shotaro Ishinomori e Leiji Matsumoto. Estes três jovens, mais tarde, foram consagrados no mercado de mangá. Na década de 1950, influenciados pela mídia que vinha do ocidente, diversos artistas e estúdios começaram a desenvolver projetos de animacao experimental.
Na época em que o mangá reinava como mídia nasceram os pioneiros animes de sucesso: Hyakujaden (A Lenda da Serpente Branca) estreou em 22 de outubro de 1958, primeira producao lançada em circuito comercial da Toei Animation, divisão de animacao da poderosa Toei Company e Manga Calendar, o primeiro animê especialmente feito para televisão, veiculado pela emissora TBS com producao do estúdio Otogi em 25 de junho de 1962, que teve duracao de dois anos.
Logo em seguida, em 1 de janeiro de 1963, é lançado Tetsuwan Atom, também conhecido como Astro Boy, baseado no mangá de Osamu Tezuka, já com a estética de personagens de olhos grandes e cabelos espetados vinda da versão impressa. Astro Boy acabou tornando-se o propulsor da maior indústria de animacao do mundo, conquistando também o público dos Estados Unidos. Tezuka era um ídolo no Japão e sua popularidade lhe proporcionou recursos para investir em sua própria produtora, a Mushi Productions. Outras produtoras investiram nesse novo setor e nasceram clássicos do anime como Oitavo Homem (Eight Man), Super Dínamo (Paa Man), mas ainda com precariedade e contando com poucos recursos, diferente das animacoes americanas.
Segundo Alexandre Nagado, "[...] em 1967 surge o primeiro anime com grande projecao fora do Japão, Speed Racer (Maha Go Go Go, 1967), que apesar de producao pobre, se destacava por ângulos de cena inovadores e muita criatividade nas histórias. Não por acaso, virou sucesso no mundo inteiro e até hoje é muito cultuado. Neste ano estrearam 14 séries, sem contar os desenhos que já estavam em producao anteriormente. Dentre os clássicos daquele ano, A Princesa e o Cavaleiro (Ribbon no Kishi) e Fantomas (Ogon Batto) marcaram época também por suas trilhas sonoras de nível cinematográfico. No cinema, o número de producoes era menor (apenas quatro em 1967), mas foi aumentando aos poucos.
Na década de 1970, houve uma grande explosão de títulos. Além de animes para crianças pequenas (Kodomo) e outros para meninas (Shoujo), ocorreu também uma grande febre de desenhos com robôs gigantes (Mecha), graças ao sucesso de Mazinger Z (1972), criacao do desenhista Go Nagai e grande sucesso entre o público infanto-juvenil. Com diversos títulos para serem vistos na televisão em episódios semanais, muitos sendo exportados para outros países e com algumas obras sendo lançadas nos cinemas, o animê mostrava que tinha chegado para ficar."
Nos anos 70, os studios Tatsunoko, criadores de Speed Racer, criaram um título chamado Gatchaman, que no Ocidente foi chamado de Battle of the Planets, que fez sucesso, assim como o próprio Speed Racer, e foi um dos animes de grande successo no mundo.
Os animes mais conhecidos atualmente são: Pokémon, One Piece, Tokyo Mew Mew, Mermaid Melody, Sailor Moon, Dragon Ball Z, Naruto, Bleach, InuYasha, Cavaleiros do zodiaco ou Saint seiya , Sakura Card Captors , Digimon, Shaman King, Elfen Lied , Evangelion e Death Note.


Características

Os animes apresentam características bastante distintas, como o uso de uma direcao de arte ágil, enquadramentos ousados, muito movimento de cena e a abordagem de temas variados, como por exemplo, ficcao científica, aventura, terror, infantil, romance, etc. É bastante comum, mesmo nas producoes infantis, se encontrar situacoes de humor adultas.
Há também na animacao japonesa grande presença de personagens andróginos e da homossexualidade, geralmente sutil. As duas características são reflexos da cultura japonesa, onde não há muita distincao entre homossexuais e andróginos com heteros. Mas fora deste contexto, como aqui no Ocidente, essas acoes acabam por ser muitas vezes mal interpretadas, levando em muitos casos à censura e adaptacao de personagens.
Em muitas producoes podemos conferir caracterizacoes exageradas de sinais visíveis de sentimentos. Alguns exemplos seriam:



  • Gota de água que aparece do lado do rosto do personagem representando constrangimento.


  • Dentes e chifres aparecendo repentinamente nos personagens representando raiva ou maldade.

  • Diminuicao súbita do personagem representando vergonha.




  • Nervos estilizados na testa de um personagem, também representando raiva.





Design de personagens

  • Os olhos: geralmente muito grandes, muito bem definidos, redondos ou rasgados, cheios de brilho e muitas vezes com cores chamativas, como vermelhos, rosa, laranja, roxos, dourados ou simplesmente uma bolinha preta sob fundo branco. Essa técnica foi introduzida por Tezuka, para que, desta forma, pudesse conferir mais emocao aos seus personagens. São considerados uma das partes fundamentais e mais expressivas de um personagem, pois os olhos podem tomar várias formas e feitios, de modo a expressar o humor e a personalidade do personagem. Uma das características mais conhecidas do desenho japonês é o tamanho dos olhos. A razão mais provável dessa característica é a influência de desenhos antigos da Disney, e a crença japonesa de que "os olhos são a janela da alma".


  • O cabelo: há de todas as formas, tamanhos, volumes e penteados, sempre cheios de fitas, lacinhos e afins, e, claro, cores, que vão desde o rosa, ao vermelho, ao azul, verde e roxo. Existem séries que optam também por cores "reais", como castanho, loiro, ruivo. Os garotos, geralmente, possuem cabelos "espetados"; há também muitos personagens masculinos de cabelos compridos, quase sempre com franja.

  • O corpo : na maioria das vezes, escultural, às vezes até demasiado escultural, e cheio de pormenores.

  • As roupas: sempre muito coloridas e com design cheio de imaginacao. Muitos mostram um personagem sempre usando a mesma roupa, pois esse é um modo de caracterizá-lo. É também muito comum a utilizacao dos trajes tradicionais japoneses, como quimonos, independentemente do tipo de história.



  • A personalidade: os personagens costumam ter personalidades muito bem elaboradas, ricas, cheias com as mais diferentes e variadas características, independentemente de cada situacao e personagem.

  • A voz: também é um elemento muito importante numa personagem. Estas são selecionadas de acordo com a personalidade dos personagens. Vozes muito poderosas, infantis, estridentes, harmoniosas ou cavernosas fazem parte do universo de qualquer anime, e os dubladores (ou seiyu) são alvos da admiracao de muitos fãs.

Tipos de anime



No Japão, os animes são lançados em três formatos:

  • Série de televisão: transmitido pela televisão aberta ou paga, e geralmente, com o fim da série há o lançamento do DVD ou VHS. Comparado com filmes e OVAs a qualidade da imagem pode ser muitas vezes menor por ter um orçamento distribuído em um grande número de episódios. Muitos títulos apresentam 13 ou 26 episódios com duracao de 23 minutos. Na maioria das vezes, possuem créditos iniciais, créditos finais e cenas curtas que anunciam o início e o fim do intervalo comercial.


  • Filme: exibidos em cinemas e, mais tarde, lançados em DVD, ou, em alguns casos, em canais pagos. Geralmente apresentam a qualidade de vídeo e o orçamento mais alto. Muitos animes são unicamente lançados em filmes. No entanto, há casos em que os filmes são na verdade uma edicao minimizada da série de televisão.


  • ou OAV: sigla de Original Video Animation é o anime produzido para ser vendido em DVD e VHS e não para ser exibido na tevê como uma série. Assim como filme, depois de algum tempo, o OVA pode passar em canal fechado também. Normalmente são mais curtos que os filmes e possuem mais de um episódio.

Gêneros


Há vários termos japoneses que definem gêneros tanto do anime como do mangá:



  • shoujo: são voltados para um público feminino jovem.

  • magical girl: mahô shôjo ou mahou shoujo, caracterizados por garotas com poderes mágicos.

  • shounen: são voltados para um público masculino jovem.

  • seinen: animes voltados para adultos e adolescentes masculinos.

  • josei: animes voltados para adultos e adolescentes femininos.

  • kodomo: japonês para "criança", são voltados para crianças menores.

  • mecha: animes caracterizados por robôs gigantes.

  • ecchi: japonês para "indecente". O nome origina-se da leitura da letra H em inglês. Contém humor sexual bem moderado.

  • hentai: japonês para "anormal" ou "pervertido", usado para descrever animes pornográficos. No entanto, no Japão os termos usados são Poruno ou Ero.

  • kemono (animais)

  • kemono (hermafroditas)

  • futanari (crianças - raparigas)

  • loli-con (crianças - rapazes)

  • yaoi (homossexual - homens)

  • shounen-ai: romance entre personagens masculinos.

  • yuri (homossexual - mulheres)

  • shoujo-ai: romance entre personagens femininos.

  • hentai (adultos)


Os seguintes não são gêneros propriamente ditos, mas característica bastante presente em tais desenhos:



  • bishounen: japonês para "garoto bonito", termo geral que pode ser usado para descrever qualquer anime caracterizado por meninos e homens bonitos.

  • bishoujo: japonês para "garota bonita", termo geral que pode ser usado para descrever qualquer anime caracterizado por meninas e mulheres bonitas.


Outros gêneros paralelos aos ocidentais são: aventura, acao, ficcao científica, comédia, desporto, drama, fantasia e romance. Há ainda temas que se repetem várias vezes: colegiais, demônios, artes marciais, magia, terror.



A relacao entre o anime e o mangá


O mais normal é que, quando um mangá alcança sucesso considerável de vendas no Japão, ele seja transformado em anime e se este também obtiver êxito, é traduzido e distribuído a outros países. Eventualmente, diversos produtos relacionados ao mesmo começam a ser produzidos, como jogos de videogame, bonecos e revistas.
Porém, há também casos em que a ordem se inverte. Um exemplo disto é Neon Genesis Evangelion, cujo mangá foi produzido após o sucesso da série de tevê, Dragon Quest, que inicialmente era um jogo, e Pokémon (Pocket Monsters no Japão) que primeiro era um jogo, a partir do qual foi produzido um anime e depois um mangá.


Fãs de anime


Com o crescente sucesso dos animes surgiu uma comunidade de fãs, tanto no Japão quanto fora dele, que se tornaram conhecidos com otakus. O próprio termo é alvo de discussões, pois no Japão o verbete possui conotacao pejorativa. Muitos dos espectadores de anime não se consideram otakus preferindo fugir do rótulo controverso.
O estilo dos animes já influencia a cultura ocidental e está presente também além destes. Por exemplo, a grife Cavalera já lançou uma colecao com alguns personagens clássicos, influências orientais e até mesmo citacoes de yaoi. A banda Daft Punk tem o filme Interstella 5555: The 5tory of the 5ecret 5tar 5ystem, que foi produzido por Leiji Matsumoto e Kazuhisa Takenôchi, animadores profissionais do Japão (que já fizeram desenhos como Digimon e Sailor Moon) e é feito inteiramente em traços orientais. O Linkin Park também já fizeram referência a clássicos da animacao japonesa como Gundam, além de no seu video clipe de Breaking The Habit todo ele foi realizado usando a tecnica do anime. Madonna se arriscou na turnê Drowned World Tour e criou um bloco inteiro dedicado ao mundo oriental. Em uma das cancoes são mostrados alguns animes hentais (picantes) nos telões do megashow de 2001 da popstar. Além disso, em seu mais novo clip, Jump (situado em Tóquio), a cantora ainda parece se fantasiar de Mello, personagem de Death Note. O Gorillaz foi outra banda que utilizou animes em seus clipes.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

ClamP

CLAMP é um grupo de mangakas originário da região de Kansai, no Japão, formado por quatro mulheres: Ageha Ohkawa, Mokona, Tsubaki Nekoi e Satsuki Igarashi. Ainda estudantes, produziram seus primeiros dōjinshis (histórias não oficiais) até publicarem seu primeiro trabalho oficial, RG Veda, na revista mensal Wings em 1989. Os estilos de seus mangás são muito variados, desde shoujos até temas adultos.
Contando inicialmente com doze integrantes, o grupo reduziu seu tamanho para sete em 1990 e passou a adotar o nome CLAMP, que segundo elas significa "uma pilha de batatas". Durante a produção de RG Veda, saíram mais pessoas, restando apenas quatro intergrantes. Recentemente, por ocasião do 15º aniversário do grupo, as integrantes mudaram seus nomes.
Vários de seus trabalhos originaram animes, como Cardcaptor Sakura (mangá ganhador do Seiun Award de 2001), Chobits e Guerreiras Mágicas de Rayearth, obtendo um grande sucesso internacional. Até novembro de 2006 haviam sido vendidos mais de 92 milhões de volumes de seus mangás em todo o mundo.

estas sãO as Integrantes CLAMP


  • Ageha Ohkawa
    Nome antigo: Nanase Ohkawa
    Nascida em 2 de Maio de 1967 em Osaka, é a líder do grupo, responsável pelos roteiros dos mangás e às vezes de alguns animes. Também é quem negocia com as editoras e planeja as vendas. Aparentemente, não mudou seu nome por nenhum motivo especial além do aniversário do grupo.

  • Mokona
    Nome antigo: Mokona Apapa
    Fã de roupas tradicionais japonesas (está sempre usando-as e recentemente lançou um livro sobre o assunto), Mokona nasceu em 16 de junho de 1968, em Kyoto, e é responsável pela maioria das ilustrações dos mangás. Seu nome também é o de um personagem de Guerreiras Mágicas de Rayearth, ×××HOliC e Tsubasa: RESERVoir CHRoNiCLE. Retirou o sobrenome Apapa por achar que soava muito imaturo.

  • Satsuki Igarashi
    Nome antigo: Satsuki Igarashi
    Auxilia nas ilustrações dos mangás, fazendo o desenho dos personagens de Chobits e Tsubasa: RESERVoir CHRoNiCLE e também é responsável pela coordenação de produção. Nasceu em 8 de fevereiro de 1969, em Kyoto e mudou apenas a escrita de seu nome. Possui uma coluna mensal na Newtype Magazine. Seu nome é também o nome de uma personagem do mangá X.

  • Tsubaki Nekoi
    Nome antigo: Mick Nekoi
    Corrige as ilustrações dos mangás, auxiliando Mokona. Nasceu em 21 de janeiro de 1969, em Kyoto e é a ilustradora principal de algumas obras como Wish e Legal Drug. Mudou seu nome porque não gostava quando ele era lembrado como o mesmo de Mick Jagger. Seu sobrenome é também o sobrenome de uma personagem do mangá X.

Ex-integrantes

  • Tamayo Akiyama;
  • Soushi Hisagi;
  • O-Kyon;
  • Kazue Nakamori;
  • Inoue Yuzuru;
  • Sei Nanao;
  • Shinya Ohmi;
  • Leeza Sei;

TrabalhOs em andamento/Cancelados

  • Clover
  • Kobato
  • The Legend of Chun Hyang
  • Legal Drug



  • Tsubasa: RESERVoir CHRoNiCLE

  • X/1999
  • xxxHolic

Trabalhos completO

  • Angelic Layer

  • Cardcaptor Sakura
  • Chobits
  • Clamp School Detectives
  • Cluster
  • Combination
  • Derayd
  • Duklyon: Clamp School Defenders


  • Magic Knight Rayearth
  • Man of Many Faces
  • Miyuki-chan in Wonderland
  • Mokona-ojio no E-hom
  • RG Veda
  • Rex Kyouryuu Monogatari
  • Shirahime-Syo: Snow Goddess Tales
  • Suki Dakara Suki
  • The One I Love
  • Tokyo Babylon
  • Wish

Trabalhos Curtos
Trabalhos que nunca foram publicados em volumes, apenas em revistas

  • Tenshi no Bodyguard
  • Shiawase ni Naritai
  • Tenku Senki Shurato Original Memory: Dreamer
  • Left Hand
  • Sohryuden: Legend of the Dragon Kings
  • Yumegari
  • Ano hi wo shiru mono wa saiwai de Aru
  • Murikuri

Colaborações

  • Clamp School Paranormal Investigators
  • Code Geass
  • Koi
  • Night Head
  • Oshiroi Chouchou
  • Rex: A Dinosaur Story
  • Sohryuden: Legend of the Dragon Kings
  • Shu no Ketsumyaku
  • Sweet Valerian (animated series)

CLAMP no Brasil

A Editora JBC lançou vários mangás do grupo, alguns publicados no formato "meio-tonkobon" (cada volume japonês equivale a dois brasileiros):

Mangá>>Volumes BR/JP>>Ano



  • Cardcaptor Sakura >> 24/12 >> 2001 - 2002
  • Guerreiras Mágicas de Rayearth >> 12/6 >> 2001 - 2002
  • Chobits >> 16/8 >> 2003
  • X/1999 >> 18/18 >> 2003
  • Tokyo Babylon >> 7/7 >> 2005
  • Angelic Layer >> 5/5 >> 2005
  • xxxHOLiC >> 12/... >> 2006
  • Tsubasa: RESERVoir CHRoNiCLE >> 16/... >> 2006

Apenas xxxHolic e Tsubasa Reservoir Chronicle ainda não foram concluídos, uma vez que as séries estão em andamento no Japão. A publicação de X/1999 foi suspensa no Japão e também no Brasil, já que as edições brasileiras alcançaram as japonesas.

Site Oficiall da editora JPC: http://mangasjbc.uol.com.br/

terça-feira, 17 de junho de 2008

Bandas JaPonesas

Bom estou aqui hoJe para dar uma dica para quem curti J-Pop, J-Rock, Anime-song...enfim quem quer escuta música Orientall
(estas são as bandas q recomendO)


Abingdon Boys School

•Hi Hi Puffy Ami Yumi

•Tommy Heavenly6

•Orange Ranger

•Access

•Nami Tamaki

•Nirgilis

•Akeboshi (明星)

•Aqua Timez

•Asian Kung-fu Generation

Hinoi Team

•Chatmonchy

•Otakarasagashi

•Flow

•High and mighty Color

•Hirano Aya

•Home Made Kazoku

The Gazette

•June

•Kiyoharu

•Kosaka Riyu

•Minami Kuribayashi

•Myu

•Nightmare

•Nobodyknows

•High School Host Club

•Poppins

•Psycho le Cému

•Maximum the Hormone

•Tomoko Kaneda

•UNDER17

•UVERworld

Yui

•多位演出者


Bom que me lembre agora sÓ... XD